Olá, gente. Depois de vários posts falando sobre exercícios, resolvi dar uma variada e falar sobre algo que é
bem comum de se ver no dia a dia, esquentar comida no micro ondas num recipiente plástico. Sabia que isso é perigoso e pode, a longo prazo te dar câncer?
Explicando: dei uma pesquisada e percebi que não existe um consenso sobre o assunto, que alguns abolem totalmente o uso do plástico no micro ondas e outros dizem que há um tipo apropriado p/ ser usado no aparelho. Então, vamos ver o que descobrimos: a dioxina é uma substância sem cheiro e sem cor fruto de desastres naturais (como vulcões e incêndios florestais) e da atividade industrial (incineração, indústria de plásticos, escapamento de gases de automóvel...), podendo estar presente no ar, solo, água e alimentos. O que precisamos saber é que, de modo geral, à temperatura ambiente, ela não faz mal ao organismo pois não é liberada, o problema é quando ela é aquecida, por isso que estamos falando do micro ondas. Por isso se recomenda que se use plásticos próprios para micro. Na dúvida, não esquento faz anos já, nada de plástico no micro. Melhor prevenir.
De acordo c/ o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a dioxina tem efeito residual e cumulativo a longo prazo. O tempo de meia vida dela é de 7 anos, em média, e que há estudos que relacionam o contato c/ a dioxina a problemas no sistema imunológico e problemas reprodutivos. Ela se acumula no tecido gorduroso dos animais e todos os estudos realizados por eles mostraram o potencial cancerígeno dela, ainda que em doses baixas.
Outro vilão dessa história é o Bisfenol A (BPA). Trata-se da matéria prima do policarbonato, plástico transparente e resistente utilizado em produtos diversos. A Anvisa alerta que os produtos fabricados no nosso país não devem ter mais que 0,6 mg de bisfenol por quilo do plástico (limite de segurança usado no Mercosul). O bisfenol é um composto que funciona como um hormônio sintético e que pode interferir na ação dos hormônios naturais do corpo. É importante observar se o pote em que você vai esquentar seu alimento tem o selo “BPA Free”, que garante a ausência de bisfenol. Caso contrário, ao esquentar a comida no micro, serão liberadas pequenas partículas que serão absorvidas pelo corpo, podendo acumular-se, já que é de difícil eliminação.
E, alerta p/ as mamães de plantão, essa substância é muito encontrada nos bicos das mamadeiras e até chupetas. Embora o Brasil tenha proibido a produção e importação de mamadeiras c/ BPA, outros objetos usados por criancinhas não foram abrangidos nessa medida, como copos, talheres de plástico, chupetas e nem as latas de leite em pó, que podem ter BPA no revestimento. Outros países já proibiram totalmente o BPA, como o Canadá e a União Européia, espera-se que o Mercosul faça o mesmo. O cuidado c/ as crianças deve ser redobrado, pois, elas são mais suscetíveis à substância. Tem criança que toma mamadeira até uns 5 anos, é um longo tempo de exposição à essa substância tóxica, o ideal é retardar, o quanto possível o contato dos pequenos c/ isso. É preferível esquentar os alimentos em recipientes de cerâmica ou até vidro (c/ cuidado p/ não se queimar por que o vidro aquece rápido!) ou, como dito antes, procurar o selo BPA Free. Outra forma de identificar, é verificar se no fundo do pote há um triângulo e qual o número contido nele. O nº 7 indica a presença do BPA. O 1, 2, 4 ou 5, indica que não há BPA mas outros produtos químicos.
Deve-se observar também se há o símbolo de garfo e faca, o que significa que o pote está apto p/ estar em contato c/ os alimentos. Também é bom evitar potes coloridos, já que a tinta usada pode liberar resíduos que contaminariam sua comida. Outra dica, relacionada à saúde e também à limpeza, é preferir potes arredondados, que evitam que restos fiquem nos cantinhos do pote, favorecendo o acúmulo de bactérias e facilita na hora da limpeza (não tem que esfregar tanto e “catar” o restinho de comida nos cantinhos).
O BPA é um xenoestrógeno, o que quer dizer que ele desorienta os receptores celulares no organismo, agindo de maneira parecida c/ os estrógenos naturais. Isso acaba desestabilizando o sistema endócrino e afetando o sistema hormonal. Vejamos os possíveis efeitos do BPA no nosso corpo:
- Aborto;
- Anomalias;
- Tumores do trato reprodutivo;
- Câncer de mama e próstata;
- Déficit de memória visual, motor e de atenção;
- Diminuição da qualidade e quantidade de esperma em adultos;
- Hiperatividade;
- Diabetes;
- Endometriose;
- Fibromas uterinos;
- Obesidade;
- Gestação ectópica (fora do útero);
- Infertilidade;
- Doenças cardíacas;
- Modificação no desenvolvimento dos órgãos sexuais internos;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Doenças cardíacas.
Dicas p/ evitar o contato c/ o BPA:
- Não compre (ou pelo menos evite) produtos c/ BPA, como dito antes, observa-se o "7" ou o "3" ou o "6" dentro do símbolo da reciclagem, que indicam sua presença, a abreviação PC também;
- P/ bebês, deve-se sempre usar utensílios BPA free ou de vidro. Esterilize a mamadeira normalmente, depois que esfriar, lave em água corrente e seque. O ideal p/ mamadeira, é prepará-la na hora e servir;
- Não aquecer alimentos em plásticos no micro (a não ser que tenham o símbolo livre de BPA e de próprio p/ micro _não esqueçamos da dioxina, ok?_);
- Não ingerir bebida alcoólica em copos plásticos;
- Não congele alimentos em plásticos que contenham BPA (o resfriamento também faz c/ que ele seja liberado);
- Observe a data de validade dos produtos embalados, seja água, loção, refrigerante ou até sabonete líquido. Produtos bastante duráveis como antisséptico bucal e óleo p/ bebês devem ser transferidos p/ potes de cerâmica ou garrafas de vidro;
- Jogue fora utensílios plásticos arranhados ou lascados. Não use detergentes fortes, máquina de lavar louça ou lã de aço p/ lavar potes plásticos;
- Evitar alimentos e bebidas enlatadas, pois o BPA é usado como revestimento interno das latas e p/ evitar a ferrugem;
- Evitar imprimir extratos bancários e comprovantes, pois esses papéis termossensíveis podem contaminar a pele diretamente, por conter BPA. Prefira as versões digitais (de quebra, a natureza agradece);
- Substituir o "botijão" de água mineral pelo filtro de barro ou de alumínio. Caso insista em usá-lo, observar se contem BPA.
Depois de ler isso você tem duas opções: surtar pensando no quanto de BPA já teve contato/ingeriu no seu dia a dia ou até deu p/ seu filho na ignorância mesmo OU pensar no futuro (sei que você é sensato(a) e vai escolher essa opção! ;) ) e nas mudanças que dá p/ fazer de agora em diante. Eu também não conhecia tão a fundo esses malefícios, e c/ certeza ingerir BPA em algumas situações mesmo não esquentando plástico no micro, mas não dá p/ endoidar por causa disso. As dicas estão aí p/ serem seguidas e podemos repassar as informações p/ nossos contatos. Dei uma olhada, mas não achei se o Mercosul proibiu ou não o BPA, então, é bom ficar atento aos produtos mesmo. Caso um de vocês saiba sobre o assunto, compartilha a notícia por aqui, p/ nos atualizarmos, ok? Uma derradeira dica p/ as mães de bebês, no berçário não tem como se ter controle disso, não é mesmo? A dica é, se seu filho não rejeitar a mamadeira fria, peça p/ serví-la sem aquecer (aposto que não se importam, é menos trabalho p/ eles), quanto menos calor, melhor. Acho que cabe nisso, como em tudo, o bom senso, podemos seguir as dicas, ou tentar ao menos, mesmo que não se consiga todas. No mínimo, dá p/ dizer que agora se está sabendo dos riscos. Enfim, espero que tenham curtido e deixem suas impressões, dúvidas, sugestões por aqui ou no Google+, fiquem à vontade e cuidado c/ o BPA. Até a próxima! ;***
Obs: eu não tenho nenhum bebê mas achei fofo os símbolos das campanhas contra o bisfenol, por isso coloquei aqui. As mamães que tem blog podem colocar o selo por lá, caso queiram. ;)
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